A
ciranda da Formação, do dia 26 de setembro de 2016, teve como tema Literatura
de Cordel na Educação que foi ministrada por Paulo Roxo Barja.
Paulo
começa se apresentando, e falando do nome Cordéis Joseenses porque a ideia
nasceu em São José de Campos. Cordel é uma poesia altamente popular, muito
comum no Nordeste. Ele faz um pequeno retrospecto da história do Cordel, a
palavra cordel vem de Portugal no Brasil tem seus primórdios no séc. XIX na
Paraíba e Ceará com os cordelistas Silvino Pirauá e Leandro Gomes de Barros. No séc. XX é visto como fonte de informação e cultura servia como meio de
alfabetização de brasileiros sem o estudo formal. No séc. XXI a produção brasileira
segue com folhetos artesanais ou publicados por editoras.
A
década de 50 é conhecida como a década de ouro do cordel no Brasil, os
principais personagens dos cordéis eram: Lampião, Padre Cicero, Getúlio Vargas e
mais atualmente temos Lula como uma inspiração para os cordéis.
Existem
várias facetas dos cordéis entre elas: cordéis de crítica, políticos, ofensivos,
educativos, para a diversão, de humor, moralistas e adaptações de histórias como
fábulas e outras vertentes. É uma arte atraente, comunicação direta e um
material de baixo custo.
O
cordel de hoje é uma ponte entre a oralidade e a literatura, “cordel foi feito
para ler em voz alta” tem um ritmo, rimas com o intuído de se aprender brincando.
O autor fez a leitura do cordel “Galope à beira-mar” que é um tributo aos
professores. Já no final da Ciranda foi feito um cordel com os presentes sobre
o tema que está em alta a reforma do ensino médio.
Registrar é permanecer na memória. Parabéns! Espero que tenha gostado!
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