segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Ciranda de Formação



A ciranda da Formação, do dia 26 de setembro de 2016, teve como tema Literatura de Cordel na Educação que foi ministrada por Paulo Roxo Barja.
Paulo começa se apresentando, e falando do nome Cordéis Joseenses porque a ideia nasceu em São José de Campos. Cordel é uma poesia altamente popular, muito comum no Nordeste. Ele faz um pequeno retrospecto da história do Cordel, a palavra cordel vem de Portugal no Brasil tem seus primórdios no séc. XIX na Paraíba e Ceará com os cordelistas Silvino Pirauá e Leandro Gomes de Barros. No séc. XX é visto como fonte de informação e cultura servia como meio de alfabetização de brasileiros sem o estudo formal. No séc. XXI a produção brasileira segue com folhetos artesanais ou publicados por editoras.
A década de 50 é conhecida como a década de ouro do cordel no Brasil, os principais personagens dos cordéis eram: Lampião, Padre Cicero, Getúlio Vargas e mais atualmente temos Lula como uma inspiração para os cordéis.
Existem várias facetas dos cordéis entre elas: cordéis de crítica, políticos, ofensivos, educativos, para a diversão, de humor, moralistas e adaptações de histórias como fábulas e outras vertentes. É uma arte atraente, comunicação direta e um material de baixo custo.
O cordel de hoje é uma ponte entre a oralidade e a literatura, “cordel foi feito para ler em voz alta” tem um ritmo, rimas com o intuído de se aprender brincando. O autor fez a leitura do cordel “Galope à beira-mar” que é um tributo aos professores. Já no final da Ciranda foi feito um cordel com os presentes sobre o tema que está em alta a reforma do ensino médio.

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